O executivo municipal de Ponte da Barca voltou a reunir esta quinta-feira, dia 15 de Abril.

No período antes da ordem do dia, o autarca barquense começou por fazer um ponto de situação relativamente à Covid 19 no concelho de Ponte da Barca e por dar nota de algumas iniciativas que foram levadas a cabo.

Depois disso, o vereador Inocêncio Araújo deu nota que nos próximos dias 20 e 21 de Abril a EDP vai realizar ensaios acústicos aos postos de aviso (sirenes), no âmbito dos planos de emergência das Barragens de Alto Lindoso e Touvedo e salientou que logo que seja permitido irá ser “dado nota à população de todo o plano de emergência”.

Por seu lado o vereador do PS Ricardo Armada, questionou o autarca sobre quem iria ficar responsável pelos pelouros anteriormente ministrados pela vereadora Fernanda Marques, que recentemente deixou os seus pelouros, entre outras questões.

O vereador socialista Pedro Sousa Lobo, questionou o autarca barquense sobre o “valor em dívida relativamente a protocolos e contratos assinados com juntas de freguesia e associações do concelho”, dando nota que a informação que tem é que o valor “é na ordem de 1 milhão e 700 mil euros” e que lhe foi transmitido “que esses pagamentos não têm sido cumpridos. O candidato socialista nas próximas eleições autárquicas, questionou ainda “a paragem das obras na estrada de Landim”.

O vereador socialista deu nota de uma proposta do PS que visava a abertura dos parques infantis do concelho, entendendo que “sendo tomadas as devidas medidas de segurança podem ser disponibilizados estes equipamentos às crianças”.

Já a vereadora Maria José Gonçalves criticou o executivo pela introdução de pontos em cima da hora da reunião, algo que tem sido habitual, referiu a vereadora. Afirmou ainda que “a preparação para esta reunião é o comprovativo do que tem sido o exercício deste executivo, um exercício de navegação à vista”, considerando ainda que “isto é o reflexo do desnorte completo do executivo e uma falta de respeito pelos prazos e pelos vereadores”. A vereadora criticou ainda a “demora na entrega dos documentos” e a “ausência de respostas”.

Sobre isto, o autarca barquense referiu que este é um “procedimento que existe e não é nenhuma violação” e é “uma situação que se justifica pelo facto de brevemente haver assembleia municipal e isto são obras já identificadas e surgem agora neste período”. Augusto Marinho, referiu ainda que “este é um procedimento que é normal e foi enviada a ata e é procurado incluir todos os pontos, mas quando não é possível têm de ser introduzidos estes pontos que posteriormente é votada a sua introdução”.

Os pontos diziam respeito a uma obra, bem como a uma revisão orçamental e um pedido de mobilidade de um funcionário da autarquia, tendo sido apenas este último aprovada a sua introdução.

A vereadora Fernanda Marques deixou também uma crítica ao executivo pela introdução dos novos pontos “pois para além de terem sido enviados a 4 minutos das 10 da manhã, a qualidade dos mesmos deixa muito a desejar” e afirmou ainda que “lamentavelmente eleições só há de 4 em 4 anos”. A vereadora exemplificou com a “obra da Travessa das Lages, que vem agora a reunião, que é uma reivindicação antiga porque nem uma ambulância lá passa e já em 2017 foi assumida a obra mas só agora arranca”.

Em resposta a isto, o autarca Augusto Marinho, referiu que isso “não era verdade pois a autarquia tinha feito muitas obras desde o inicio do mandato”.

No período da ordem do dia foram ainda levados a atribuição de dois lotes na zona empresarial do Rodo, mas que suscitaram algumas questões que levaram a que um dos pontos fosse retirado para clarificar algumas dúvidas, entre outros assuntos.

A reunião foi transmitida online e continua disponível para consulta no site do município.

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