A primeira greve climática estudantil teve uma forte adesão na Escola Secundária de Ponte da Barca com largas dezenas de alunos a fazerem-se ouvir.

Esta greve, em Ponte da Barca organizada pela Associação de Estudantes da Escola Secundária, teve início pelas 10 horas com a concentração dos alunos, seguindo-se depois a entrega de um manifesto ao Director do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, Carlos Louro. Depois disso, os alunos iniciaram uma marcha pelas ruas da vila em direcção aos Paços do Concelho onde entregaram um manifesto ao autarca e vereador do ambiente Augusto Marinho.

Segundo Sara Arezes, presidente da Associação de Estudantes, os objectivos desta greve passam por “sensibilizar os governos e fazer com que as medidas climáticas sejam levadas a sério e passem a ser prioritárias”. Esta greve é a nível internacional, convocada pelo movimento estudantil internacional “SchoolStrike4Climate”, inspirado no trabalho de Greta Thunberg, pela justiça climática, para exigir que a crise climática seja uma prioridade governamental.

Para Sara Arezes, a forte adesão “já era esperada desde que iniciamos o projecto” mas o objectivo “não era que os alunos aderissem com a mentalidade de perder mais um dia de aulas mas sim com a mentalidade de abdicar da educação formal na escola por uma causa maior e mais importante que o número de alunos que hoje estão presentes é ver a quantidade de pessoas que acreditam no que estamos a defender hoje”.

Nascido na sequência da intervenção de uma jovem sueca, Greta Thunberg, que protestou a partir de agosto em frente ao parlamento com o cartaz em que se lia “School Strike for Climate”, o movimento despoletou manifestações em vários ponto do globo: Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Finlândia, Itália, Irlanda, Reino Unido e Estados Unidos, entre outros.

Categorias: Sem categoria