Foi num ambiente de grande festa e desportivismo que se realizou a Final do Campeonato Nacional 2 entre CRAV e S. Miguel, no campo da Bairrada, no passado dia 5 de maio. O CRAV venceu esta emocionante final por 13-11.

O CRAV, primeiro classificado da fase regular e já com duas vitórias nesta época sobre o CR S. Miguel foi considerado por alguns como favorito nesta final. Mas a prova que as finais são sempre jogos muito especiais foi o resultado ao longo de todo o encontro, reflexo de um jogo bastante renhido. “Neste ponto honra aos vencidos que, apostando nas suas armas, conseguiram equilibrar o jogo e disputar o título até ao apito final”, realça a equipa técnica arcuense.

Numa primeira parte onde os lisboetas marcaram primeiro, o CRAV pareceu sempre ser superior, mas na verdade nunca o foi. A equipa arcuense procurou muitas vezes resolver rapidamente o jogo, mas não conseguiu utilizar em pleno o seu plano de jogo que através de várias fases coletivas conseguiria reposicionar os adversários para marcar pontos. Os “miguelistas” defenderam bem e os lances atacantes do CRAV iam-se perdendo quase sempre em más opções dos seus jogadores.

De acordo com a equipa técnica do CRAV, “não foi um jogo muito bonito, terá sido até um dos menos conseguidos do CRAV esta época que claramente entrou bastante nervoso”.

Na segunda parte, a equipa arcuense marcou primeiro e parecia embalar definitivamente para a vitória, mas o S. Miguel reagiu marcando um ensaio, o que trouxe alguma intranquilidade aos arcuenses.

Nos últimos 20  minutos da partida, um CRAV claramente sobre brasas a sentir a pressão do jogo e do aproximar do fim foi amontoando erros sobre erros, não marcando em algumas das boas hipóteses que teve para o efeito.

Assim, chegaram os últimos minutos onde os  de Lisboa, a perder por dois pontos,  tomaram conta do jogo e empurraram o CRAV para o seu meio campo. Os jogadores do CRAV, apesar de claramente nervosos conseguiram agarrar a magra vantagem que dispunham com um defesa aguerrida e sem conceder faltas ao adversário. “Um jogo onde foi tudo coração e nada cabeça”, conclui a equipa técnica arcuense.