O Município de Ponte da Barca, retirou hoje “em protesto”, todo o material que fecha a fronteira da Madalena em Lindoso.

A acção de protesto, que decorreu hoje, ao final da manhã, visou “exigir a abertura imediata da mesma”. O autarca barquense, Augusto Marinho, na ocasião salientou que “este encerramento não se percebe” e adianta que esta “situação é insustentável pois as empresas com transações internacionais estão a ser imensamente afetadas com o aumento dos custos inerentes ao crescimento das distâncias percorridas”, declarou Augusto Marinho, referindo que aquela fronteira “não tem nenhuma alternativa viável e os trabalhadores estão neste momento a fazer os antigos trilhos do contrabando, sendo estes caminhos perigosos e sem sinalização, colocando assim em risco a sua segurança”.

O autarca explicou que um trabalhador do concelho que até agora tinha de percorrer apenas 10 quilómetros para trabalhar do outro lado, em Lobios, na Galiza, tem agora de percorrer quase 600 quilómetros.

Francisco Araújo, empresário da área da madeira, que trabalha essencialmente do outro lado da fronteira apontou que “o prejuízo é enorme” e que neste momento “tem trabalho parado” enquanto aguarda a reabertura das fronteiras.

Categorias: Noticias