Documento pretende chamar os jovens à discussão e elaboração do orçamento municipal em matéria de juventude

Foi aprovado, em reunião de Câmara, o Regulamento do Orçamento Participativo Jovem de Ponte da Barca (OPJPB).

O documento, elaborado pela autarquia barquense em parceria com o Conselho Municipal da Juventude, tem como missão “promover uma progressiva participação dos jovens na discussão e elaboração do orçamento municipal, em matéria de juventude”.

O Orçamento é um dos primeiros a surgir no distrito de Viana do Castelo, e, de acordo com a nota enviada às redações, “é um processo dinâmico de envolvimento e auscultação da população jovem residente” no concelho, com o objetivo de promover a democracia participativa.

Citado no documento, o vereador responsável pelo pelouro da Juventude considerou que “ “uma sociedade ativa e participativa é o princípio para uma evolução positiva das comunidades locais, devendo o município assegurar aos jovens a possibilidade de darem os seus contributos, envolvendo- os na vida da sua comunidade.

José Alfredo Oliveira salientou ainda que “esta medida materializa os contributos do Conselho Municipal de Juventude de Ponte da Barca, enquanto órgão consultivo do município sobre matérias relacionadas com a política de juventude”. 

Para o autarca Augusto Marinho, o documento “é um instrumento que visa a promoção do diálogo e aproximação dos jovens à democracia, consolidando o envolvimento dos jovens à causa pública, numa visão cívica de responsabilidade pública”.

O edil de Ponte da Barca entende também que “com o envolvimento direto dos/as jovens na gestão pública através do OPJPB, com a apresentação das suas propostas e na tomada de decisão, promove-se uma maior cidadania e participação ativa dos/as jovens, valorizando a transparência na tomada de decisão e potenciando a qualidade da própria democracia”.

O Orçamento Participativo Jovem de Ponte da Barca visa a participação dos jovens entre os 15 e 35 anos de idade “através da submissão de propostas, decisão e implementação de projetos afetando recursos”, de forma a contribuírem para a “melhoria da qualidade de vida dos municípes”.

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