Arrancou ao início da tarde desta quarta-feira um seminário sobre incêndios florestais, que decorre até à próxima sexta-feira na Casa da Cultura em Ponte da Barca.
Na sessão de abertura, o autarca barquense Augusto Marinho salientou “a importância do evento pelo sua componente científica e técnica”. Ponte da Barca é “um território com uma densa mancha florestal e tem tido vários incêndios, por isso este é um assunto que urge debater”, apontou o edil barquense.
Ainda sobre o território barquense, reforçou o sentido em receber este seminário, pois Ponte da Barca tem mais “de 50% do seu território no Parque Nacional da Peneda Gerês e Reserva Mundial da Biosfera e é necessário cuidar de toda a riqueza” do concelho.
Por seu lado, Filipe Alvelos, investigador responsável pelo projeto, explicou que o objetivo passa “por utilizar métodos e técnicas de outras áreas, como as comunicações ou a indústria” no problema dos incêndios florestais. Os temas centrais do projeto são “a supressão de incêndios e o planeamento florestal”, embora sejam abordados outros temas.
O investigador reconhece que “os incêndios são complexos mas a ideia é ir buscar conhecimento a outras áreas que ajudem”. Filipe Alvelos afirmou ainda que a intenção deste seminário é conhecer mais de perto “os problemas reais, por quem está efetivamente no terreno”. Ao mesmo “esta é uma forma de divulgar o nosso trabalho”, salientou o investigador.
O certame tem uma “componente eminentemente científica”, mas o primeiro dia do mesmo “é aberto à participação da comunidade”. Ao longo dos três dias são diversos os oradores presentes sempre com o tema dos incêndios florestais como ponto central da discussão.

A sessão de abertura contou com um apontamento por parte de uma jovem aluno da Escola de Ballet da Câmara Municipal de Ponte da Barca.
Esta é uma iniciativa da Universidade do Minho, em parceria com o Município.